O ULTIMO ESPARTANO

Os militares de todo o mundo são originais de Esparta na Grécia. Ali foi plantada a semente de uma das mais fortes ferramentas de gestão do mundo, equiparadas à igreja. A cultura militar crida com base na honra, dignidade, lealdade e união, adjetivos traduzidos em duas palavras para os dias modernos, hierarquia e disciplina.
A Cidade-Estado guerreira sobrevive até hoje, pelo menos em alguns guerreiros idealistas. As academias militares pregam valores éticos e morais, cria-se um estereótipo de como deveria ser o combatente moderno. Assim foi com este subscritor. Um ideal foi plantado ali nos banco da caserna, o qual pode ser resumido pela frase “antes morrer lutando que viver sem Esparta”.
A derrocada de Esparta, após a queda dos trezentos, os últimos espartanos originais, sucumbiu, não por ausência ou incompetência de seus guerreiros, mas na verdade pelo egoísmo do senado em conluio com generais espartanos, que venderam a urbe grega ao império Persa.
Do passado pode-se retirar experiências e optar por táticas mais adequadas em situações semelhantes no hoje e futuro. Várias “espartas” existem no Brasil, inclusive em Goiás. Poucos são os verdadeiros espartanos, muitos os senadores e generais que abandonaram os últimos trezentos.
Generais que se preocupam em encher os bolsos com ouro e promiscuidade “Persa”, que se corrompem ao simples cintilar do metal, entregam nossa Esparta a preços irrisórios. Enquanto poucos “Leonidas” devastam a pedra bruta tentando erguer novas colunas para reconstrução espartana, os generais entregam a nossas Cidades-Estado para manter um status quo, que a eles conveniente.
Esparta é como a humanidade difícil de exterminar, enquanto houver idealistas, crentes, homens de honra, sempre haverá uma boa guerra a ser combatida. Conclamo aos meus consortes por Esparta e para Esparta, vamos ao combate.

Francisco de Assis Ferreira Ramos Jubé
Espartano de alma
franciscojube.blogspot.com
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